Operação mira suspeitos de criar falso banco em prédio luxuoso de Goiânia e bloqueia R$ 3 milhões de investigados, diz polícia

Segundo a polícia, os criminosos captavam imóveis das vítimas, que os entregavam como garantia de um empréstimo, e depois os vendiam. Ao todo, foram cumprid...

Segundo a polícia, os criminosos captavam imóveis das vítimas, que os entregavam como garantia de um empréstimo, e depois os vendiam. Ao todo, foram cumpridos 83 mandados judiciais. Criminosos montam banco falso em prédio de luxo de Goiânia A Operação La Casa de Papel, da Polícia Civil, investiga uma organização criminosa suspeita de montar um banco falso em um prédio luxuoso de Goiânia e bloqueou R$ 3 milhões dos investigados. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Segundo a polícia, os criminosos captavam imóveis das vítimas, que os entregavam como garantia de um empréstimo, e depois os vendiam. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil. O g1 não conseguiu contato com a defesa deles. A ação foi realizada pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis e aconteceu nesta sexta-feira (7) nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, e também em Sobradinho, no DF. Ao todo, foram cumpridos 83 mandados judiciais, entre busca e apreensão, quebra de sigilo fiscal, quebra de sigilo bancário, além do sequestro dos R$ 3 milhões em patrimônio dos investigados, segundo o delegado. Entre os itens apreendidos estão relógios e uma caminhonete. Relógios e caminhonete apreendidos em operação que mira em suspeitos de criar falso banco, em Goiás Divulgação/Polícia Civil “Eles vitimaram inúmeras pessoas com operações financeiras em que esse grupo criminoso captava os imóveis dessas vítimas e vendiam para terceiros de boa fé. Vamos continuar com as investigações até o desfecho dos fatos e a responsabilização criminal de todos os responsáveis”, disse o delegado Luiz Carlos Cruz. LEIA TAMBÉM Operação cumpre mandados de prisão contra suspeitos de corrupção em contrato de R$ 27 milhões para reforma de prédios públicos em Goiás CORRUPÇÃO: Entenda como funcionava suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia INVESTIGAÇÃO: PF investiga prefeito e servidores públicos suspeitos de desviar mais de R$ 120 milhões de Cidade Ocidental Segundo as investigações, os criminosos queriam obter vantagens indevidas por meio de operações financeiras em que os clientes davam seus imóveis como garantia de empréstimo, além de pagarem altas taxas para a liberação dos valores dos empréstimos, que nunca eram pagos. "O banco era falso e alguns clientes também eram falsos. O banco inventou uma história de que emprestaria para os falsos clientes se esses apresentassem imóveis para dar como garantia do empréstimo. Daí esses clientes falsos, com auxílio de corretores iam no mercado procurar imóveis para os falsos clientes comprarem", disse o delegado. Conforme o delegado, quando os criminosos encontravam uma vítima, pediam para vender o imóvel para pagar com o dinheiro do empréstimo que iria ser aprovado após a utilização do imóvel como garantia. As vítimas davam procuração para os criminosos e esses transfiram os imóveis para terceiros. Operação mira suspeitos de criar falso banco em prédio luxuoso de Goiânia e bloqueia R$ 3 milhões Polícia Civil/Divulgação 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás